quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Conservatória: para quem busca paz


O verão não se faz apenas de praia e sol. Por essa razão, Conservatória, distrito de Valença, é uma excelente alternativa para quem está em busca de paz, tranqüilidade e, principalmente, muita música. O local conhecido como a Capital das Serestas e Serenatas, movimento que completa 133 anos de existência no local, em 2011.


Fundada em 1789, Conservatória possui um rico patrimônio histórico-cultural. As ruas com calçamento em pedras pé-de-moleque e casas quase bicentenárias – testemunhos da arquitetura colonial – preservadas, convidam o visitante a uma volta ao passado.

A tradição musical do distrito ganha destaque nas fachadas das casas, que apresentam uma placa indicativa da canção favorita do morador. Essa tradição é sentida em todos os cantos de Conservatória por meio dos seus monumentos e museus, que homenageiam nomes importantes da música brasileira como: Vicente Celestino, Silvio Caldas, Guilherme de Brito, Nelson Gonçalves, Cândido das Neves, Gilberto Alves, José Borges, Joubert de Freitas, entre outros. Além destes, existe o Museu da Seresta e Serenata, que possui o maior acervo sobre o gênero musical do país.

Quem visitar Conservatória ficará fascinado com os inúmeros ateliês, lojinhas de artesanato e restaurantes do lugar. A gastronomia local tem forte influência da cozinha mineira, já que a região está na fronteira do estado do Rio de Janeiro com Minas Gerais.


Nos fins de semana, feriados e período de férias, a grande atração local é o Encontro de Seresteiros pelas ruas. Os músicos passeiam por Conservatória, com seus violões em punho, cantando junto à população local e aos visitantes.


Os hotéis e pousadas são de excelente qualidade e possuem uma ótima infra-estrutura para o turista de qualquer idade. Alguns promovem apresentações com seresteiros locais e passeios turísticos.

A hospitalidade do povo, a gastronomia e a excelente música são os ingredientes de um roteiro turístico e cultural inesquecível, que transporta qualquer um às tradições do passado, que continuam vivas no cotidiano de Conservatória.

Rodrigo Ferreira

Fonte: O Globo Online




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